terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
(8) 3 x 4 (8)
Nunca vou esquecer a cena do filme em que alguém me canta uma música "exclusiva", olhando em meus olhos, dizendo que eu não sei o quanto esse alguém gosta de mim e que eu não sei disso.
Depois de tudo, é uma mistura de medo e euforia, que domina minha alma cansada e cética.
Meu sorriso fica tão grande a cada vez que eu fecho os olhos e a cena roda novamente em minha mente, que todos problemas e desacertos, corriqueiros na vida de alguém teoricamente independente, parecem sumir como num passe de mágica.
Vontade de gritar, mas é melhor sussurrar o quanto me fez/faz bem, não ter tanto medo do desconhecido que me invadiu, sem que eu percebesse.
Seria necessário desmembrar várias letras de músicas e vários trechos de poesias para talvez descrever esse desconhecido.
A verdade, é que sempre gostei desse desconhecido, desde a primeira piada infame!
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