domingo, 19 de agosto de 2012

(8) Somos quase livres, isso é pior do uqe a prisão (8)




Num país em que o rodeio é "expressão cultural" e que os pais "ensinam" todo o tipo de violência aos filhos, não há porque ter perspectiva de que algo realmente bom aconteça.

As crianças andam por aí, "jogadas", sem incentivo à educação (e não estou falando de escolas), sem incentivo à decência.

Na verdade, acredito que os pais atuais, tem uma grande batalha pela frente.
Além de lutar para deixar seus filhos longe de criminosos, tem que rebolar para tentar deixá-los longe de crianças que são criadas por criminosos.

Não entendo porque propagar a violência.
Não entendo porque ensinar às crianças que desrespeito é sinônimo de poder, de ser fodão.

De verdade?
Sofro demais quando sou obrigada a presenciar tais situações, pois estou sempre de pés e mãos atadas.

Uma pena!

É uma luta árdua, meus queridos amigos que são pais...

Há dias, em que a fé na força do silêncio é o único alento.

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Palavra Certa x Hora Certa de Sangrar

Não adianta ficar escolhendo as palavras, os gestos, as atitudes, as brincadeiras...
Depois que sai de mim, tudo isso não me pertence mais, e os seus receptores fazem o uso que lhes convém...

O difícil, é SEMPRE ter que me explicar!!!

Putz!

Isso me deixa realmente muito triste emputecida!

Continuo achando que a dificuldade está em mim, mesmo que uma especialista diga que não-risos...

"Há mais de uma semana eu não sei que horas são", mas estou feliz por saber lidar com isso de forma tão diferente.

É espantoso como algumas situações parecem tão fáceis de "providenciar as tratativas", quando na verdade, a praticidade facilidade é apenas pra mim.

É a cobra comendo o próprio rabo e confundindo o fim com o início...


"Tô sempre escrevendo cartas que nunca vou mandar
pra amores secretos, revistas semanais e deputados federais
Às vezes nunca sei se "as vezes" leva crase
Às vezes nunca sei em que ponto acaba a frase
Você sempre soube (eu não sabia)
Toda frase acaba num riso de auto-ironia
Você sempre soube (eu não sabia)
Toda tarde acaba com melancolia
E se eu escrevesse "sem" com "s", ou escrevesse "cem" com "c"?
Por acaso faria alguma diferença?
Que diferença faria?
O que você faria no meu lugar
Se tivesse pr'aonde ir e não tivesse que esperar?
O que você faria se estivesse no meu lugar
Se tivesse que fugir e não pudesse escapar?
Você sempre soube que eu não conseguiria
Quando a frase acaba tarde, tudo fica pr'outro dia
Você sempre soube (eu não sabia)
Toda tarde acaba em melancolia
Às vezes não entendo minha própria letra
Minha própria caneta me trai
Às vezes não entendo o que você quer dizer quando fica calada
Você sempre soube (eu não sabia)
Quando a frase acaba o mundo silencia
Às vezes não entendo onde você quer chegar quando fica parada
É como ficar esperando cartas que nunca vão chegar
não vão chegar com "x" nem vão chegar com "ch"
É como ficar esperando horas que custam a passar
Enquanto ficamos parados, andando pra lá e pra cá
É como ficar desesperado de tanto esperar
Olhando pela janela até onde a vista alcançar
É como ficar esperando cartas que nunca vão chegar
É como ficar relendo velhas cartas até a vista cansar
Você sempre soube (eu não sabia)
Você sempre soube (eu não sabia)"


Às vezes nunca
(Engenheiros do Hawaii)

Não faria diferença! As pessoas entendem o que querem e fazem o que querem com o que lêem ouvem!!!

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Piano bar na vida real

Ontem à noite, um velho conhecido meu, conheceu uma guria que ele já conhecia.
De outros carnavais, com outras fantasias...

Se ele gostou ou não da guria que ele conheceu, talvez a guria nunca saberá...

Ah, vida real...