sábado, 18 de junho de 2011

(8) OS PÁSSAROS (8)

NUNCA MINTA PARA UMA MENININHA...


Havia um rapaz tomando sol pelado numa praia deserta..Ele viu uma menininha vindo em sua direção, então ele cobriu suas partes íntimas com um jornal que estava lendo.
A menininha chegou até ele e perguntou:
- O que é que você tem aí debaixo do jornal?
- Um passarinho - o rapaz respondeu.
A menininha foi embora e o rapaz adormeceu.
Quando ele acordou, estava num hospital com uma dor tremenda e quando a polícia perguntou o que havia acontecido, o cara respondeu:
- Eu não sei. Eu estava deitado na praia, uma menininha perguntou sobre minhas partes privadas e a próxima coisa que sei é que estou aqui.
A polícia voltou para a praia, encontrou a menininha e perguntou a ela:
- O que você fez com o rapaz que estava pelado?
Depois de uma pausa, a menininha respondeu:
- Com o moço? Nada. Eu estava brincando com o passarinho, mas ele cuspiu em mim. Daí eu torci o pescocinho dele, quebrei seus dois ovinhos e como eu vi que ele ainda se mexia, eu taquei fogo no ninho!

domingo, 12 de junho de 2011

(8) VOZES (8)

Durante vários anos, ela calou as vozes que ninguém escutava. Ficava ali, parada, olhando para nada.
Após tanto silêncio, contido em seu imenso e pobre coração, seu para-raios de sol, pareceu tê-la contemplado com vários pecados do paraíso.

As vozes antes contidas forçadamente, foram libertas para quem quisesse ouví-las e sentí-las. De nada adiantou...ainda assim, apenas ela conseguia ouvir tudo o que era gritado por essas vozes, que ela pensou poder compartilhar com todos.

Sua alma parecia mais leve, mais pura, mais segura.
De suas revoltas banais, ela já não se lembrava mais... Ah, suas frases banais, proferidas com tanta enloquência, e hoje tão fortemente arrependidas...

Aí então, um belo dia, toda essa euforia passou e todas as vozes  foram obrigadas a se recolher.
A lembrança de gestos banais foram dramaticamente repetidos inúmeras vezes, ela voltou a sofrer com a solidão, voltou a precisar da solidão.
Voltou a acreditar que duas pessoas, são duas verdades e dois mundos, que elas não podem ser únicas.

A cada segundo, o pânico aumentava e a fazia desistir novamente de tudo o que ela havia voltado a acreditar, lhe parecia fazer desmoronar.

As vozes, que antes conseguia conter, agora a atordoavam a todo instante, como se arrebentassem a porta dos fundos, e se alojassem ali, para instalar o medo, a insegurança e o ceticismo.

Era o fim da esperança! Ela nunca teve a força que pensavam que ela tinha.

Talvez agora, ela ache melhor acreditar moinhos de vento que se transformam em dragões.

domingo, 5 de junho de 2011

(8)Mais fácil falar do que fazer...(8)

Se a cada escolha que eu preciso fazer, eu não precisasse pagar pelos erros que eu possa cometer, talvez seria um pouco mais fácil decidir algumas coisas...

Fico pensando se eu sou muito frouxa ou se é comodismo mesmo...

Querer o que nunca se quis, realmente não é muito fácil, na verdade, é atordoante.

Algumas coisas acontecem e te deixam num estado eufórico tão grande, que todas as coisas ruins do mundo parecem simplesmente desaparecer da minha vida, mas de repente, só vejo uma plaquinha de boas vindas à vida real...e....posso falar? Não é agradável!!!

Talvez esteja sendo exigente demais com minha vida e/ou com o que eu quero, masssss....o que fazer? Desistir de tudo?

Talvez seja melhor pro meu coração, seguir o pouco do que sobrou da minha razão!!!

@vinil_verde + @LHCover

Aos vencedores, os merecidos méritos!!!

http://www.jornalacidade.com.br/editorias/feira-do-livro-2011/2011/06/01/banda-local-vinil-verde-tocou-no-palco-principal-da-feira.html


Ps: a alguns, obrigada pelo carinho...

=****

Parabéns, galera!!!